sábado, 17 de maio de 2014

Pensa que Acabou???

"A leitura feita pelo professor tem que ser constante na alfabetização"
Ouvir permite às crianças ampliar o repertório cultural, aumentar a familiaridade com a língua, desenvolver o comportamento leitor e iniciar o processo formal de alfabetização.




COMPORTAMENTO LEITOR, é fundamental que toda a turma participe da atividade, expondo suas idéias sobre o que foi lido.
Sempre que o professor lê para a turma, revela as múltiplas possibilidades que os textos oferecem. Essa é uma das quatro situações didáticas básicas no processo de alfabetização. "As crianças conhecem narrativas, lugares, personagens e autores e têm a oportunidade de se encantar com a leitura. O desejo de aprender a ler para decifrar os livros preferidos com autonomia e descobrir novas histórias aumenta de intensidade", diz Ana Flavia Alonço, pedagoga e formadora de professores do Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita.
A leitura, como prática social, pode ser ensinada em situações em que a turma toda participe, comentando o que foi lido, levantando e explicitando hipóteses, debatendo ideias. Atitudes como essas compõem o chamado comportamento leitor, capaz de ser desenvolvido desde muito cedo com a ajuda dos mais experientes. A figura de pais e professores é fundamental, pois eles assumem o papel de condutores de seus ouvintes para um mundo fantástico. Nas palavras da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro, "a leitura é um momento mágico, pois o interpretante informa à criança, ao efetuar essa ação aparentemente banal, que chamamos de 'um ato de leitura', que essas marcas têm poderes especiais: basta olhá-las para produzir linguagem".
É preciso, porém, ter em mente a intenção da leitura. Não basta simplesmente fazer uma sessão por dia sem propósito comunicativo. "Quando o professor lê, tem de considerar sua ação como prática social que entretém, emociona, informa e diverte. Mas também deve estar ciente dos objetivos didáticos a que ela se destina - por exemplo, diferenciar a linguagem escrita da falada ou conhecer o estilo de um autor", afirma Célia Prudêncio, formadora do “Programa Ler e Escrever”, do governo do estado de São Paulo. Segundo ela, se os objetivos não estiverem claros, a leitura, por si só, não dá conta de alavancar o processo de alfabetização, pois faltam os procedimentos necessários à mediação entre o professor, os alunos e a linguagem escrita.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/pequenos-leitores-431328.shtml

Feira de Ciências

Exposição de trabalhos realizados durante o projeto anual, onde os alunos se organizam para elaborar maquetes, cartazes, experiências, que serão expostos num evento organizado pela escola e professor, que pode ser aberto ao público geral ou apenas para os pais.
Nesse evento o professor pode avaliar o desempenho do aluno observando a forma de expressão, apresentação e argumentação sobre o determinado assunto que o aluno aborda em sua exposição.



Sarau

Sarau
O Sarau (do latim seránus, relativo ao entardecer) é um evento cultural ou musical onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente.
Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro.
Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Ou seja, uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias.
O Sarau que pode ser utilizado no ensino fundamental com a poesia “As Borboletas” de Vinicius de Moraes.
O professor pode apresentar essa poesia aos alunos, fazendo com que as crianças participem de uma apresentação no final de um projeto.




http://voalindaborboleta.blogspot.com.br/2012/07/projeto-as-borboletas-vinicius-de.html






PLANO DE AÇÃO  1° ao 5° ano

SARAU NA ESCOLA

PROPOSTA DE AÇÃO
  Realizar saraus periódicos na escola como estratégias para atrair as famílias, valorizando os talentos culturais presentes na comunidade.

CONTEXTUALIZAÇÃO
  Sarau é um evento cultural onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer), porque acontecia, em geral, no fim do dia. Pode envolver dança, poesia, círculos de leitura, seção de filme, música, bate-papo filosófico, pintura, teatro etc. Muito comuns no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados e reinventados pelas escolas como uma maneira de fortalecer a identidade da comunidade escolar, promovendo a integração de todos de forma descontraída, criativa e mais envolvente do que a tradicional reunião de pais.
  É um momento para a soma conhecimentos, descobertas e vivências coletivas. Ao promover esses encontros, a Unidade Escolar ultrapassa seus muros e se fortalece como um pólo cultural da localidade. As famílias passam a se reconhecer na escola, o que acaba por ter um impacto muito positivo no envolvimento delas com os estudos dos filhos.
  Além disso, o sarau é também um momento de tomada de consciência, pois a cultura desperta a sensibilidade das pessoas para a realidade à sua volta e as estimula a refletir sobre ela a partir de outras linguagens.
COMO EXECUTAR
  Marcar uma reunião para compartilhar a idéia com a  direção da escola, o grupo de professores e o Conselho Escolar (caso exista). Se  for bem recebida, formar uma Comissão Organizadora.
  A Comissão Organizadora deve então preparar uma reunião de planejamento, na qual devem ser definidos os objetivos e as características do evento, o horário, as tarefas necessárias à sua realização e os responsáveis por cada uma delas. Os saraus podem acontecer bimestralmente, sempre com um tema diferente que reflita os desejos e a realidade local.
  Mapear os grupos e artistas locais e convidá-los a participar.
  Levantar os equipamentos necessários para a realização das atividades e procurar parceiros que possam emprestá-los.
  Planejar a ambientação da escola segundo o tema de cada sarau. A decoração pode ser feita pelos alunos, como trabalho de sala de aula.
  Criar estratégias de mobilização da comunidade, como convites para enviar às famílias e cartazes para espalhar pela escola e em outros pontos do bairro. Um grupo de alunos pode criar um “convite falado” e apresentá-lo na saída das aulas.   Convidar os funcionários da Unidade de Negócio e o grupo de agentes-chave para que também possa compartilhar conhecimentos e vivências com os alunos, participando ativamente das atividades.
QUEM PODE EXECUTAR
Mobilizadores, agentes-chave, professores, alunos e representantes do Conselho de Escola.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Obs: a atividade pode ser adaptada conforme a realidade local e os conhecimentos prévios do mobilizador sobre o assunto.
As atividades do sarau devem ser planejadas de acordo com os interesses e talentos locais.
Apresentamos algumas sugestões:

1. Mesa de livros

  Selecionar livros da biblioteca da escola (e outros doados/emprestados por parceiros) e espalhá-los sobre uma mesa grande. Os convidados sentam em  volta e ficam livres para folheá-los, copiar trechos ou ler alto para o grupo. A única regra é que os livros não saiam da mesa.
  Algumas sugestões de autores: Cecília Meireles, Cora Coralina, Vinícius de Moraes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mário Quintana, entre outros.

2. Exposição de artistas locais
  Os artistas locais são convidados a se expressarem, nas suas diferentes linguagens, sobre o tema do sarau. Os trabalhos ficam expostos no pátio da escola.
3. Recital de poesia
  Os participantes podem se inscrever para declamar poemas (de sua autoria ou não). Para esta atividade, é interessante que alguns professores proponham oficinas de criação de poesias previamente, em sala de aula.

4. Quintal de brincadeiras

  Convidar membros da comunidade a organizar um espaço onde possam ensinar para as crianças brincadeiras de sua época. Outra ideia é criar um “cantinho mágico”, onde podem acontecer oficinas de construção de brinquedos com sucata.
5. Momento de liberdade poética e musical
  Espaço aberto para que qualquer pessoa possa apresentar algo que tenha interesse em apresentar na hora.
6. Exposição de arte

  Murais onde podem ficar expostos desenhos, pinturas e outros trabalhos de arte visual feitos pelos alunos em sala de aula.

7. Oficina de cordel
  Há algum cordelista no bairro? Convide-o a fazer uma oficina de criação de cordéis, que depois podem ficar expostos num varal.
8. Roda de contação de histórias

  Professores, funcionários, pais ou mesmo alunos mais velhos podem conduzir esta atividade, voltada   para as crianças. Sentadas em roda, elas ouvem a história contada pelo adulto e devem continuá-la, imaginando novos rumos para a trama. Em seguida, elas podem criar livros ilustrando a história. Para isso basta entregar folhas de sulfite dobradas ao meio e giz de cera. Eles podem ser finalizados grampeando ou amarrando um barbante na lombada.

9. Seção de cinema
  Reservar uma das salas da aula (ou a própria sala de vídeo da escola, caso exista) para passar filmes que tenham relação com o tema do sarau. Ao final de cada seção, promover uma discussão sobre o assunto.

10.  Memória viva
  Rodas de conversa com moradores antigos do bairro, na qual os estudantes podem entrevistá-los sobre sua infância, seus tempos de escola, suas formas de diversão etc.
11. Apresentações musicais

  Convidar grupos locais a se apresentarem. Estipular um tempo ou número de músicas para cada um, orientando-os a se inspirarem no tema do sarau.
12. Oficina de artesanato

  Membros da comunidade podem ensinar a fazer pequenos objetos de artesanato, de acordo com suas habilidades manuais.
13. Brincando com poemas
  Criar uma série de desafios com a escrita a partir  de poemas conhecidos. Alguns exemplos: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, entregar versos separados em pequenos pedaços de papel e pedir que o grupo junte-os para formar poesias, criação de rimas etc. Um grupo de professores pode ficar responsável por organizar esta oficina.
14. Teatro

  Convidar grupos de teatro da escola ou comunidade local a montarem peças ou esquetes inspirados no tema do sarau.
RECOMENDAÇÕES  
  Em cada sarau, deixar uma caixa de sugestões em local visível para que os convidados possam sugerir temas para o próximo encontro.
  Durante toda a organização do evento, é importante  incentivar o trabalho em equipe, a auto-organização, a criatividade e a improvisação, além de trabalhar valores como cooperação, ética e solidariedade. O processo é muitas vezes tão importante quanto o produto final.
  O registro dos saraus pode ser feito pelos próprios alunos. Alguns podem tirar fotos, outros podem desenhar ou escrever relatos. Esse registro pode ser compartilhado em murais expostos na escola.
  As famílias podem ficar responsáveis por organizar  a área de comida, montando barracas de lanches e comidas típicas. O dinheiro arrecadado pode ser usado para fazer um caixa para o próximo sarau. 
  Além de ser um momento de descontração e resgate permanente da cultura popular, o sarau é também uma oportunidade de conhecer melhor o universo dos estudantes. Não perca a chance de usar isso como base para enriquecer o currículo da escola.
  O sarau ganha mais significado se fizer parte do planejamento anual da escola e estiver integrado com as atividades de sala de aula.
  O excesso de atividades pode complicar a organização do evento. Sempre que possível, promova a autogestão, deixando que os responsáveis  por cada oficina organizem o espaço e providenciem o material necessário.
  O sarau é uma oportunidade de fazer as famílias circularem pela escola. Por isso, procure espalhar as atividades pelos diferentes espaços: biblioteca, salas de aula, sala de leitura, quadra, sala de vídeo e outros locais normalmente esquecidos.
  O que garante o sucesso de um sarau é a participação efetiva dos convidados. Os coordenadores de atividades devem estar sempre atentos para motivar os mais tímidos.
  Fazer o registro da atividade e encaminhar o material (com fotografias) para ser publicado no Blog Educação.
  Divulgar a atividade internamente na Unidade de Negócios, convidando os demais funcionários para prestigiar a escola.
 
OBSERVAÇÃO: A atividade aqui apresentada foi elaborada pelo Instituto Paulo Freire.
https://www.google.com.br/search?/=portal do professor. mec.gov.br&souurce= imagens


Reportagem

A lição da pequena Novo Horizonte: educação pública de qualidade para todos.
Cidade paulista possui a melhor rede municipal de ensino fundamental do Brasil. Série de reportagens de VEJA vai explicar por que:
Há dois anos, quando trocou a cidade paranaense de Maringá por Novo Horizonte, a cerca de 400 quilômetros de São Paulo, a confeiteira Cristina Luna tinha uma grande preocupação em mente: a educação dos quatro filhos. Ananda, de 12 anos, mais velha da prole, teria de deixar a escola-modelo que frequentava, mantida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e famosa pelo rigor e excelência. "Tive medo de optar por uma escola municipal em Novo Horizonte e não conseguir o mesmo nível de educação", lembra Cristina. O receio era justificado. Ao contrário da cidade paranaense, Novo Horizonte não possui uma das chamadas escolas-modelo, instituições que se destacam das demais pela qualidade. Cristina logo descobriu, porém, que o município paulista tinha algo mais valioso a oferecer: uma rede que, se ainda não é modelo, caminha nessa direção. Hoje, os quatro filhos da confeiteira frequentam duas escolas da rede, e a mãe não têm motivos para reclamar. Luiza, de 9 anos, exibe a bicicleta que ganhou em um concurso de ortografia, enquanto o irmão Rodrigo, de 11, mostra orgulhoso as quatro medalhas que conquistou em competições escolares.










Exemplos como o de Novo Horizonte são tão raros quando louváveis no cenário da educação pública brasileira. Tanto assim que, a partir do ano que vem, serão reconhecidos com um prêmio, o Prefeito Nota 10. Criado pelo educador João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, o prêmio vai recompensar o município cuja rede de ensino tiver obtido o melhor resultado na Prova Brasil — avaliação do Ministério da Educação (MEC) que mede habilidades e competências em português e matemática de alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental. "Vamos premiar o conjunto de escolas. Não adianta ter uma escola boa se o resto da rede for ruim. Quero ajudar a sociedade a entender que educação se faz em rede", diz Oliveira. Disputarão o prêmio municípios com mais de 20.000 habitantes e com o mínimo de 300 alunos avaliados pela Prova Brasil. Além disso, pelo menos 70% dos estudantes devem estar matriculados na rede municipal. O prêmio é de 200.000 reais.
O Prefeito Nota 10 só começa para valer em 2014. Se fosse conferido agora, iria para Novo Horizonte. É o que revela a análise da Prova Brasil de 2011, feita pela organização do Prefeito Nota 10 a pedido do site de VEJA. Atendendo aos pré-requisitos citados acima, o município obteve na avaliação o desempenho mais próximo do almejado pelo prêmio: ao menos 70% dos estudantes da rede com aprendizado adequado à série que frequentam. Não deve passar desapercebido o fato de que Novo Horizonte é a cidade que mais perto chegou do objetivo, sem, contudo, atingi-lo. Isso revela o quanto o ensino tem a evoluir no país. 
Segundo especialistas, um conjunto de ações bem executadas garante o avanço de Novo Horizonte rumo a uma educação universal de qualidade. Entre elas, estão adoção de um currículo unificado, avaliação frequente de alunos, cooperação para formação dos professores — e também avaliação dos docentes —, incentivo à participação dos pais na vida escolar e combate a fraquezas identificadas na rede. Esses pontos são alvo das reportagens que VEJA.com publica durante esta semana, que procuram jogar luz sobre os métodos de Novo Horizonte e discutir se a receita bem-sucedida pode ser reproduzida em outras cidades.












 Educadores e estudiosos sobre o assunto adiantam que a receita só dá certo se a ela for acrescentada uma administração interessada e competente — o que, em se tratando de redes públicas de ensino — envolve obrigatoriamente política. "Pode soar óbvio, mas nenhuma fórmula secreta funciona se não há no município uma gestão preocupada de fato com equidade e qualidade", diz Priscilla Cruz, diretora-executiva da ONG Todos Pela Educação. "A secretaria de educação precisa ter como filosofia central a ideia de que nenhum grupo pode ser privilegiado e que todos, sem exceção, precisam aprender. Por incrível que pareça, poucas cidades ainda enxergam isso com clareza."
O secretário de Educação de Novo Horizonte, Paulo Magri, parece ciente da missão. "Não me interessa ter uma escola excelente e outra ruim. Enquanto existir diferença de aprendizado entre as unidades, a educação não vai avançar", diz. Aos 50 anos, o professor formado em matemática completa em 2013 doze anos no cargo, algo incomum no Brasil, onde impera a troca a cada eleição. Quando assumiu o posto, Magri tinha apenas creches e pré-escolas sob sua tutela. Nos primeiros quatro anos de trabalho, ouviu inúmeras reclamações contra o ensino oferecido pelas escolas estaduais presentes no município e concluiu que poderia agir. Convenceu o prefeito e lançou-se ao desafio de ensino fundamental, assumindo unidades que pertenciam ao estado. Hoje, gerencia cinco escolas; outras três seguem estaduais. De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador da qualidade do setor no Brasil, o município é mais eficiente: as escolas da rede apresentam média 34% superior à registrada pelas estaduais. "A comunidade pede pela municipalização das três escolas restantes, mas por enquanto não temos essa intenção", diz o secretário.
Colocar o ensino fundamental sob administração do poder local não é assunto só em Novo Horizonte. É uma discussão do Brasil. Ao destacar redes municipais bem-sucedidas, o prêmio Prefeito Nota 10 quer estimular a municipalização dessa etapa de educação. Ou seja, colocar nas mãos dos prefeitos a responsabilidade pela formação de 1º a 9º ano. A Constituição prevê que o ensino infantil seja exclusividade do município; o médio, do estado. Já em relação ao fundamental, a responsabilidade é compartilhada. Atualmente, cerca de 70% das séries iniciais (1º a 5º ano) está sob o domínio das cidades – onde se concentram os resultados menos desastrosos da educação brasileira. Nos anos finais (6º a 9º ano), há uma divisão praticamente igualitária entre estados e municípios. "Essa divisão é prejudicial para a educação. Se um único gestor cuidasse do conjunto, seria mais fácil estabelecer um padrão de atuação. Além disso, o munícipe está mais próximo da prefeitura do que do estado", diz Araujo e Oliveira, criador do Prefeito Nota 10.
Apesar de estar na dianteira entre as redes municipais, Novo Horizonte ainda tem um longo caminho pela frente. Nos anos finais do ensino fundamental, por exemplo, o número de alunos com aprendizado adequado ainda pode ser considerado baixo — apesar de bem superior à média nacional. Nos anos inicias, as notas de português ainda estão atrás das de matemática. Mesmo assim, os resultados devem ser celebrados: em 2011, o Ideb da cidade ultrapassou a média da rede privada brasileira — um feito e tanto. Fórmula mágica não existe. O que Novo Horizonte tem feito é garantir eficiência a uma receita simples e conhecida, que evita invencionices e preza o essencial. "É isso que garante que todo e qualquer aluno tenha condições de dominar os conteúdos básicos para desenvolver seus talentos individuais e evoluir", diz Patrícia Guedes, especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social.








Projeto

A Importância de trabalhar com Projetos
Para o professor é fundamental obter táticas para aplicar atividades para os alunos.
Trabalhar com projetos ajuda no desenvolvimento do aluno em vários aspectos e também ajuda o professor na hora da avaliação. A proposta de trabalhar com projetos se adéqua nas series de ensino fundamental, onde o aluno já tem a capacidade de junto ao professor escolher o tema que será trabalhado durante o ano letivo, podem ser utilizados temas da atualidade como: política, aquecimento global, preservação do meio ambiente, dentre outros.
Pode ser utilizadas atividades de ciências, como, elaborar uma receita de bolo, fazendo o passo a passo com os alunos e depois pedir para que os alunos elaborem um texto sobre o que foi realizado na aula, com isso o professor pode avaliar a escrita a gramática, como está o nível de raciocínio do aluno, entre outros.
É importante trabalhar com projetos, pois propicia ao professor e ao aluno benefícios como desenvolvimento pessoal, intelectual e de convivência, porém o professor deve elaborar com bastante cuidado para que não saia do contexto.


PROJETO: BRINCANDO NA ARCA DE NOÉ (VINICIUS DE MORAES)

Público Alvo: 6 e 7 anos
Séries: 1° e 2° anos
Tempo estimado para execução: 1(um) mês
Período: Abril
Disciplinas: Língua Portuguesa, Literatura, Geografia e História.

JUSTIFICATIVA:
Introduzir o prazer pela leitura implica em ler o mundo. O papel social pela leitura deve estar na prática pedagógica, o contato com esse tipo de obra pode oferecer bem mais que o universo ficcional, traz um mundo de riquezas culturais, onde a poesia traz novas dimensões para o leitor e pode ser usado na Alfabetização por estimular a criança nas descobertas das letras e sílabas.
O projeto “Brincando na arca de Noé com Vinicius de Moraes”, pretende um espaço para a exploração da linguagem poética, tornando nossa sala de aula um espaço encantador de trocas, afeto mútuo, fantasias, imaginação e cidadania.
Este projeto tem como finalidade principal de despertar na criança no período da Alfabetização o prazer pela leitura.
OBJETIVOS:
·         Adquirir o gosto pela poesia por meio da leitura de imagens;
·         Conhecer a biografia de Vinicius de Moraes e sua obra “A Arca de Noé”;
·         Ampliar o vocabulário;
·         Relacionar elementos da poesia com outros eixos de habilidades;
·         Reconhecer diferentes animais;
·         Trabalhar com ficha técnica;
·         Conhecer o Rio de Janeiro, cidade natal de Vinicius de Moraes;
·         Trabalhar com a história dos Dinossauros.
CONTEÚDO:
·         Interpretação oral
·         Leitura de imagem
·         Leitura do poema “As Borboletas”
·         Biografia de Vinicius de Moraes
·         Conhecer geograficamente o Rio de Janeiro
·         Diferenças entre os animais selvagens e domésticos
·         História dos Dinossauros

DESENVOLVIMENTO:
·         Confecção da Arca de Noé
·         Apresentação da vida e obra “A Arca de Noé” de Vinicius de Moraes
·         Audição das músicas do CD “Arca de Noé” de Vinicius de Moraes e Toquinho
·         Utilização de poesias do livro “A Arca de Noé” para conteúdos interdisciplinares
·         Construção de animais: Origami, Fantoches de palitos, Sucatas, Cartazes com recortes e colagem
·         Aplicação da dinâmica dos sons dos animais
·         Contação de histórias com recursos dos fantoches de palitos, livros, vídeos, audição de CD e dedoches
·         Realização de brincadeiras: Senhor caçador, Coelhinho sai da toca, Seu lobo está?, Elefante colorido, Corre cutia...etc.

MATERIAL:
·         Papel Lumi paper, pardo, cartolina e Collor set;
·         Palitos;
·         Sucatas;
·         E.V.A.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual e contínua. O desenvolvimento dos alunos será acompanhado em todas as etapas do projeto, considerando o interesse, participação e valorização das criações individuais e coletivas.

PRODUTO FINAL:
Apresentação de uma das músicas do CD (escolhida pelas crianças) com a presença dos pais para prestigiarem a apresentação de seus filhos.
Exposição de ficha técnica dos animais trabalhados.

PLANO DE AULA

ALUNOS ATENDIDOS: 1° e 2° ano do Fundamental
PERÍODO: Abril
DURAÇÂO: Uma Semana

OBJETIVO:
·          Trabalhar com o livro “Brincando na Arca de Noé” de Vinícius de Moraes;
·          Desenvolver a consciência da importância da Leitura;
·          Identificar Rimas;
·          Trabalhar com Biografia;
·          Trabalhar com a história do Rio de Janeiro;
·          Trabalhar ficha técnica;
·          Desenvolver o vocabulário;
·          Trabalhar com poesia e poemas.
DESENVOLVIMENTO:
·         Atividades de rodinha;
·         Atividades de coordenação motora;
·         Leitura da biografia de Vinícius de Moraes;
·         Leitura da história do Rio do Janeiro;
·         Atividades com jornais e revistas;
·         Oficina: Confecção de ficha técnica e painéis;
·         Trabalhar com poesia “As Borboletas” de Vinícius de Moraes.

POEMA:  AS BORBOLETAS (Vinicius de Moraes)
Brancas, Azuis, Amarelas e Pretas
Brincam na luz, as belas borboletas.

Borboletas brancas
São alegres e Francas

Borboletas azuis
Gostam muito de luz

As amarelinhas
São tão bonitinhas

E as pretas então
Oh! Que escuridão.
(O professor (a) escreve o poema no mural ou em folha de papel Kraft e lê várias vezes.)
PERGUNTAR AOS ALUNOS:
Ø  Qual a cor que não aparece na poesia?
Ø  O que essa cor representa?
Ø  E as cores das borboletas?

PLANO DE AULA
Público Alvo
Ø  Crianças de 6 a 7 anos. Ensino Fundamental I.
Perfil da turma
Ø  30 alunos, sendo, 14 meninas e 16 meninos.
Ø  Com faixa etária de 6 anos;
Ø  Diversidade de raça e culturas.
Características da escola
Ø  Escola pública.
Ø  Capacidade para 450 alunos.
Ø  No entanto atende 550 crianças.
Ø  Serve 2 refeições por dia.
Características da comunidade:
Ø  Comunidade de baixa renda;
Ø  Sendo que 50% estão abaixo da linha da pobreza.
Ø  Cercada de violência, devido à presença de traficantes.
Ø  Localizada no Jardim Mutinga, Cidade de Barueri, SP.

TEMA: “As Borboletas” de Vinícius de Moraes.
Roda de Conversa
Ø  Trabalhar o Poema.
Ø  Ler a Biografia de Vinícius de Moraes
Ø  Ler a história do Rio de Janeiro
Segunda-feira
Painel do Poema
·         Ler o Poema “AS BORBOLETAS”
·         Explicar o que são Rimas
·         Fazer Painel
Terça-feira
Construir um mapa do Rio de Janeiro
·         Contar a história do Rio de Janeiro
·         Explicar que o autor do poema nasceu no Rio de Janeiro
·         Explicar o que é um mapa
·         Construir o mapa com os alunos
Quarta-feira
Construir um painel com a Biografia de Vinícius de Moraes
·         Ler a Biografia
·         Explicar o que é uma biografia.
·         Apresentar fotos de Vinícius de Moraes.
·         Fazer um painel da Biografia com os alunos.
Quinta-feira
Trabalhar com as Rimas
·         Ler o Poema
·         Mostrar as rimas
·         Pedir aos alunos que façam algumas rimas
·         Fazer um mural para expor para os pais
Sexta-feira
Relembrar tudo o que foi trabalhado
·         Fazer uma exposição com todos os trabalhinhos
·         Fazer os alunos contarem o que se lembram das aulas

JUSTIFICATIVA:
Esse tipo de aula tem como função ajudar os alunos a ampliar o vocabulário, conhecer a literatura, conhecer outro estado e a biografia do autor do livro “Brincando na Arca de Noé.

MATERIAL DIDÁTICO:
Ø  Papel cartão;
Ø  Sulfites;
Ø  Cartolina;
Ø  EVA preto, branco, azul e amarelo.

AVALIAÇÂO:
Avaliaremos o desenvolvimento das crianças com relação as tarefas propostas, o comportamento para trabalhar em grupo, o interesse durante a roda da conversa e também a atenção para ouvir a explicação da professora e responder ao que lhe foi proposto.





BIBLIOGRAFIA:
BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION, PLT- Aprendizagem Baseada em Projeto MORAES, Vinícius. Brincando na Arca de Noé.